segunda-feira, 15 de junho de 2009

Prosa e verso...

Linhas contínuas, palavras soltas. Métrica, pontuação. Vivemos entre a prosa e o verso. Essa é mais uma das dualidades existentes em nossa experiência errante. Há quem prefira a prosa. A objetividade, disciplina, pontuação. Existem aqueles que preferem rimar, experimentar a liberdade dos versos (apesar de existir aqueles que escravizam os versos através de regras). Preferências a parte, ambos são elementares. Na obra do Destino, existem momentos em que versamos e aqueles em que proseamos. Sucessão de prosas e versos. Luz e sombras. Sons e silêncios. Através da prosa podemos entender o “para que” das coisas. Mas são os versos que explicam o porquê. Hoje em dia, a maioria das pessoas se preocupam em saber para que as coisas servem. Desejam sem saber por que. Buscam uma explicação para o que não existe. Concordo que tudo tem um porquê. Mas nem tudo tem um “para que”. Pode parecer confuso, e até realmente ser. Pode parecer prosa em verso, como poderia ser prosa em verso. Isso tudo não importa. O que importa é enxergar a arte em sua frente. O poeta não escolhe papel ou teclado, lápis ou caneta, parágrafo ou estrofe. Para que escolher? Afinal, quem escolhe precisa de um porquê. Assim como o verso precisa do reverso...

Um comentário:

Julia disse...

Ora, ora vejam só quem me aparece nessa noite?!
Lindo Gui..e paro no lindo por falta de palavras melhores pra expressar o que senti. alias, me lembrou meu ultimo comentário aqui!
Saudades de prosear com vc.

Beeijoos

Some não!